sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Quando o Eu é o Problema



Vamos falar de Babel. É difícil quem nunca tenha ouvido falar sobre a torre de Babel, mas se este é o seu caso, não se condene, vou resumir o fato em poucas linhas:
Há muito tempo, uma determinada galera habitava numa planície na terra de Sinar. De repente resolveram fazer algo diferente e começaram a construir uma torre, que envergonharia qualquer arranha-céu de uma metrópole da atualidade.
Então Deus olhou aquilo que o povo estava fazendo e viu que não ia dar em boa coisa, confundiu a linguagem deles de forma que um não entendia o outro. Se você quiser detalhes leia Gênesis 11.1-9.
O que me chama a atenção é o propósito que eles tinham em construir aquela torre. Já ouvi pregadores falarem erroneamente que eles estavam fazendo a torre para chegar até Deus, mas lendo o texto, não resta dúvida: “Agora vamos construir uma cidade que tenha uma torre que chegue até o céu. Assim ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo inteiro”.
A intenção era chegar até a Deus? Nããão! Era chegar até o céu? Siiim! Para chegar até a Deus? Nããão!
Aquele povo queria ficar famoso, na versão atualizada diz: e tornemos célebre o nosso nome.
O fato é que Deus não suporta gente de nariz empinado. Deus não suporta o orgulho e a soberba. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” Tiago 4.6.
Ouvi certa vez uma ilustração bem interessante para este texto:
Lembre de um jogo de basquete, enquanto um jogador parte para o arremesso, o adversário de dois metros de altura se opõe abrindo as pernas e os braços tentando impedir aquele jogador.
Agora imagine você com a bola na mão, imagine que esta bola é o seu orgulho e que aquele jogador com os braços estendidos diante de você é nada mais nada menos do que Deus! Você acha que consegue vencer?
Muitas vezes deixamos a pontinha do orgulho aparecer, quando achamos que determinada coisa ninguém faz como nós, quando nos achamos os melhores, quando não valorizamos o nosso próximo, não tratando os outros como Jesus trataria, quando julgamos pela aparência, quando agimos com altivez, auto proteção, alto justificação e teimosia. Às vezes as pessoas a nossa volta não percebem que dentro de nós mesmos estamos dizendo: eu sou o cara!
Não preciso de conclusão melhor do que o próprio versículo de Tiago: aos humildes Ele dá graça! Olhe seu coração e se esvazie de toda altivez. Negue-se a si mesmo, tome a tua cruz e siga submisso ao mestre Jesus. Sinceramente, eu não quero jogar uma partida contra Deus.

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