segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O açougueiro e o Cachorro

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu: “Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
Assinado:...”.
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais.
Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, decidiu seguir o animal.
O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso.
Ninguém respondeu na casa.
Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo: Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!
A pessoa respondeu: Um gênio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!


Autor: Desconhecido

Moral da história: Você pode continuar excedendo as expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado.
Por isso não deixe que palavras de desânimo façam você parar. Não importa o que dizem ao sei respeito e sim o propósito de Deus pra tua vida.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Duas Decisões

Com certeza, você já ouviu falar sobre Thomas Edson, o homem que inventou a lâmpada. Conta-nos a história que um dia, ao ver seu laboratório em chamas, seu aprendiz, que sempre estava ao seu lado, inconformado, exclamou em lágrimas: “lá se foram anos de pesquisas e trabalho duro... Que tragédia! Que injustiça!”. Neste momento, Thomas, olhando para seu assessor, disse: “eu não vejo assim! Lá se foram enganos, erros, equívocos, mas agora recomeçaremos sem os erros”.
Talvez, você se encontre sem ânimo para recomeçar. Talvez, os anos de investimentos em seu trabalho, em sua vida sentimental, em sua carreira, estejam destruídos. Não desanime! Aprenda com seus erros! Seja humilde e corajoso! Não desista de lutar! Afinal, a derrota sem luta é indigna.
Em certa ocasião, o salmista se via nessa mesma situação de desânimo e disse algo que nos mostra a saída deste vale de açoites. Ele disse: “elevo os meus olhos para os montes, de onde vem meu socorro? O meu socorro vem do Senhor dos exércitos, que criou os céus e a terra” (Salmo 121).
Todos nós vivemos dias muitos difíceis, isso é verdade, mas isso não é motivo para desanimarmos e perdermos a esperança. Entregar-se e entrar em depressão não é a solução. Levante-se e creia! Existe um Deus que ama você! Não perca tempo olhando, pensando e revivendo os erros. Não desista antes de experimentar Deus!
É claro que se você olhar para o mundo como está hoje, você não verá saída. A nossa solução não é natural, e sim espiritual. Somente saem dos problemas as pessoas que entregam as suas vidas para Jesus Cristo. Precisamos crer como nossos irmãos que viveram antes de nós, cujas histórias estão narradas em Hebreus, capítulo 11.
No livro de Provérbios está escrito: “se te mostras fraco no tempo da angústia, tua força é pequena”. E no livro de Isaías 1:19, Deus diz: “se quiserdes e Me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”. Então, para desfrutar da paz e da prosperidade, precisamos tomar duas decisões: entregar a nossa vida para Deus; e ser fiel a Ele e Sua vontade. Decida-se!


Autor: Sérgio Alves

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mau Negócio

O que vou contar agora pode ser visto com detalhes em Êxodo 32 e 33.

Um povo, um Deus, uma promessa.

Deus usou a vida de Moisés para tirar todo o povo de Israel da terra do Egito e este povo foi testemunha das maravilhas de Deus. Eles viram as pragas que Deus mandou sobre o Egito e de escravos humilhados e oprimidos que eram, saíram daquela terra com riquezas e bens.

Viram o mar se abrindo, a água saindo da rocha, o maná que vinha do céu. Nada impedia o caminhar daquele povo, porque sobre eles havia uma promessa de Deus: Eles seriam donos de uma terra próspera, seriam fortes e numerosos sobre a terra!

Mas este mesmo povo, diante de todos os feitos de Deus, desviou-se. Não esperaram o cumprimento da promessa e adoraram a um bezerro de ouro.

Deus é fiel mesmo quando somos infiéis (2Tm 2.13). Por isso mesmo diante da infidelidade e ingratidão, Ele fez uma proposta ao povo: enviaria um anjo para ir adiante deles, daria vitória sobre todos os inimigos que encontrassem, eles herdariam a terra que lhes tinha sido prometida. Porém Deus não iria junto com eles!

Moisés o líder, não teve dúvida no que dizer: “Se não fores conosco, não nos envies. Como se saberá que eu e o teu povo podemos contar com o teu favor, se não nos acompanhares? Que mais poderá distinguir a mim e a teu povo de todos os demais povos da face da terra?”

Não havia argumentos, a promessa sem a Presença era inegociável para Moisés! E para você?

Diante e tudo o que Deus tem feio por você, diante de todas as bênçãos, do emprego, da família, dos conselhos em momentos difíceis, da roda de amigos em momentos felizes. Diante dos sonhos realizados e dos propósitos alcançados e de tudo que você tem planejado e idealizado, quando chega no meio da caminhada você desvia seus olhos e adora outros deuses?

Seu talento, seu conhecimento, sua vontade. Você declara que graças ao seu esforço e trabalho chegou ali e deixa de buscar àquele que tudo te deu?

Deus honrará a sua palavra e continuará te dando aquilo que prometeu, mas não irá te acompanhar! As coisas acontecerão, as portas se abrirão, milagres serão evidentes, porém a presença do Senhor não irá com você!

Muitos de nós diante de tal proposta temos dito a Deus: negócio fechado! Resolvemos trilhar por um caminho de prosperidade momentânea e miséria espiritual. Trocamos o essencial pelo banal, o eterno pelo passageiro, o ouro pelo esterco.

Sem a presença de Deus todo homem é miserável e fracassado! Moisés sabia disto e por isso não trocava o abençoador pela bênção.

Se esta sem sido a sua situação, saiba que existe um campo chamado “cancelar contrato”. Basta uma assinatura sua regada com arrependimento e confissão para trazer de novo a presença de Deus ao seu lado. Ore, confesse, se arrependa e busque a Deus, pois todo o que busca, encontra.


No amor
Call Moreira

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

No Que Você Crê?


“Porque você vem à igreja?” Esta foi a pergunta do pastor no culto de domingo a noite enquanto aquelas caras olhavam fixas para ele. Em seguida ele citou alguns motivos que podiam ter levado aquelas pessoas ali. Alguns estavam porque achavam necessário ter uma religião, outros, atrás de alguma busca pessoal, e havia até aqueles que não faziam idéia por que estavam ali.

Muita gente leva sua vida espiritual como se embarcasse num vôo, mas sem saber o motivo da viagem e nem o destino aonde vai chegar. Por isso eu pergunto a você: porque você crê no evangelho? Ou melhor, no que você crê?
Muitos acham que é necessário ter uma religião, assim como é necessário ter uma profissão e uma família. Não se escandalizem, mas a maioria das religiões tem algo de bom a oferecer, ditam algumas regras, princípios altruístas e algumas maneiras de como se sentir bem consigo mesmo.

Então porque ser cristão? Porque vou à igreja pelo menos uma vez por semana, cumpro algumas regras de abstinência e de boa conduta, leio a bíblia e faço orações? Qual a diferença?

Enquanto estivermos voltados para a religião, sinceramente: nenhuma!

Mas o propósito de Deus não é que sejamos praticantes assíduos de um ritualismo vazio e repetitivo. E sim que tenhamos um relacionamento íntimo com Ele. A melhor forma de adorar a Deus é sendo amigo D’Ele.

Conhecer a Deus implica não apenas numa mudança de conduta aparente ou em aceitar os princípios e valores de um grupo, mas sim deixar que Ele transforme sua vida dia após dia, pois conforme somos transformados nos aproximando Dele. E esta transformação só é possível através de Jesus Cristo.
É necessário reconhecer que somos pecadores, que não somos capazes de ser justificados através nas nossas ações e que precisamos da misericórdia de Deus. Reconhecer que só podemos ter comunhão com Deus aceitando o sacrifício de Jesus na cruz, pois, através dele nossos pecados são perdoados.

Toda viagem envolve um destino, um custo e uma experiência. Com Jesus o destino é a presença de Deus e a intimidade com o Criador; o custo já foi pago, através do sangue de Jesus na cruz; a experiência será uma vida com sentido, amor e comunhão com Deus e a certeza de que você nunca estará sozinho.

Aceitar a obra de Jesus é o embarque para uma vida com propósitos. Reconhecê-lo como Senhor implica em aceitar a sua vontade e submeter-se a ele como seu servo. O Criador do Universo com certeza sabe o melhor para você.

Vamos viajar? Creia no Senhor Jesus e vá de encontro ao coração de Deus, ele está com saudades de você!

No amor
Call Moreira

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pecado x Perdão

Este artigo surgiu após alguns e-mails trocados com o querido irmão Silvio de Novo Hamburgo – RS.
À medida que caminhamos com Jesus, vamos aprendendo suas verdades e somos revelados a respeito de várias coisas que antes não tínhamos conhecimento. A Palavra nos diz que “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Co. 4.4

Agora, porém não somos mais descrentes e sim crentes no evangelho e na obra de Jesus, por isso assim como o deus deste século (Satanás) cegava nosso entendimento, muito mais agora Deus nos tem dado o conhecimento da verdade.

Neste pequeno espaço em que tenho a sua atenção, vamos falar sobre pecado. Quem perdoa nossos pecados? É certo pedir perdão a um homem? O homem pode perdoar pecados? Vamos esclarecer essas perguntas à luz da Palavra.

Em Tiago 5.16 está escrito: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo".


Tiago não fala em momento algum que o homem pode perdoar pecados e sim que devemos orar, pelo nosso irmão. Basta ler a partir do versículo doze e ver várias orientações que são feitas aos cristãos: como devemos agir quando alguém está sofrendo, alegre, doente ou em pecado. Sem comunhão não existe igreja, caminharmos junto é essencial para o crescimento cristão. Seja maduro quando ouvir um irmão confessando seu pecado, ore por ele e ajude-o a permanecer firme na fé, não julgue nem condene, porque este poder não nos foi dado.

Existe apenas um que não pecou, e por meio do seu sacrifício na cruz, podemos obter o perdão dos nossos pecados, aleluia! A bíblia diz: “ele salvará o seu povo dos pecados deles." Mateus 1.21a. E também “Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão”. Dn 9.9. E ele mesmo revelou: "para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados - disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa." Lucas 5.24.

Se o homem pudesse perdoar pecados o sacrifício de Jesus teria sido em vão. Mas em Cristo nossos pecados são perdoados e não há mais condenação!

Mas é importante sabemos que perdoar aquele que nos ofende é uma condição para sermos perdoados por Deus, pois a bíblia nos diz: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas." Mateus 6.14,15.
Amados irmãos, muito grande tem sido o amor e a misericórdia com Deus, por isso devemos agir também com misericórdia quando somos ofendidos. Mesmo quando estamos certos e cobertos de razão Jesus nos orienta: perdoa! Pois seria justo que nós pelos nossos pecados fossemos condenados à morte, mas Deus mostrou o seu amor por nós quando nós éramos pecadores. Rm 5.8.
Não tentem ser mediador ou juiz do seu irmão, simplesmente reflita a glória daquele que também te salvou.

No amor
Call Moreira

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Igreja ou Supermercado?

Igreja ou Supermercado?

Igrejas e supermercados têm muito em comum.
Ambas têm local fixo, umas são maiores outras, menores, possuem um público frequente e outro de passagem, têm um ambiente acolhedor para que as pessoas não tenham pressa de sair: de um lado música ambiente, de outro ministério de música. De um lado folheto promocional, do outro boletim. De um lado promoções para atrair as pessoas, do outro encontramos alguns líderes querendo fazer o mesmo!
As pessoas vão ao supermercado porque precisam satisfazer suas necessidades, na igreja, também.
O perigo de tal comparação é pensarmos que a igreja é um supermercado e assim agirmos como gerentes, encarregados e fiscais de caixa. Se eu achar que ambas são iguais posso sair de casa em um domingo a tarde e ao invés de ir para a comunhão com meus irmãos, acabar dando um passeio no Walmart!
Citarei apenas alguns pontos que diferenciam a “igreja supermarket” da verdadeira igreja de Jesus Cristo.
Membro não é cliente. A igreja deve sim pregar e tentar arrebatar o maior número de pessoas, pois existem multidões de perdidos, mas se seu foco é apenas a quantidade de pessoas em suas reuniões, não importando quem são, o que estão precisando, quais suas feridas e magoas, sonhos e necessidades, estará fugindo do propósito pela qual foi criada. Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja, o desejo Dele é que destruamos as cadeias e portões que aprisionam vidas e não que tenhamos uma planilha de Excel capaz de nos dar dados estatísticos detalhados do fluxo de pessoas. Um supermercado não se preocupa se o cliente “A” foi ou não este mês, desde que outros tenham vindo em seu lugar e o volume de vendas não caia. Temos que ter consciência de que todo aquele que Deus nos tem dado para cuidar teremos que prestar conta a Ele!
Nem só de “promoções” vive a igreja. A alma humana adora a variedade! Por isso dificilmente teremos resistência se apresentarmos constantemente ao “publico” um pregador ou ministro de louvor visitante. Ainda mais se for uma pessoa conhecida no meio cristão. Mas embora seja bênção sermos ministrados por tais irmãos, não é isto que sustenta a igreja. O caráter cristão é desenvolvido dia após dia e os frutos perceptíveis não nascem num “show gospel” ou numa “pregação avivada” e sim no caminhar lado a lado. Pessoas são despertadas nas grandes multidões, mas será o discipulado que fará a diferença em suas vidas. A questão é que discipular dá trabalho, exige tempo e dedicação e são poucos os que querem pagar o preço deste investimento em uma vida. Uma igreja que não investe no crescimento espiritual de cada membro é uma igreja debilitada e frágil.
Igreja não é lugar de compras. Lembro de algumas aulas na faculdade em que aprendi sobre produto intangível. Produto intangível é aquele que não se pode pegar, é algo abstrato. Um exemplo seria: uma viagem, uma ida ao parque, ao teatro ou a um concerto musical. Você paga o valor e desfruta daqueles momentos.
Muitas pessoas entram nas reuniões semana após semana com este mesmo pensamento. Vão ali para ter um momento agradável e depois voltar à sua rotina. “Pagam” seus dízimos, vestem uma boa roupa, seguem alguns preceitos e ao se assentarem nas cadeiras do templo quase que perguntam: E aí? O que vocês têm de bom para mim hoje?
Não vejo em nenhum lugar da Bíblia que igreja é algo perto disto. Já no antigo testamento víamos que as pessoas vinham ao templo para adorar, o sentimento em seus corações era de prostrar-se, render-se e entregar-se, na igreja primitiva vemos tudo isto e com uma palavra a mais: compartilhar. Culto nunca teve haver com satisfazer o nosso ego e buscar nossa vontade.
A igreja existe para proclamar o evangelho de Jesus, para expressá-lo, para fazer o nome dele conhecido não pela mídia, mas pelo amor. Se estamos voltando para casa domingo após domingo cheios e não vazios de nós mesmos, estamos vivendo qualquer coisa menos o ser igreja.

No amor:
Call Moreira

segunda-feira, 29 de março de 2010

A Melhor Escolha

Quero fazer você pensar sobre a passagem de Marta e Maria descrita no evangelho segundo Lucas 10.38-42.
Marta foi uma mulher com uma boa intenção, pois quis a presença de Jesus, foi sua anfitriã abrindo as portas de sua casa.
Mas os serviços e afazeres domésticos e o anseio por agradar Jesus acabaram tirando dela a parte mais importante, por isso Jesus disse: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária.”
Intenção certa e atitudes erradas eram isto que Marta tinha. À busca por querer agradar a Jesus cegou Marta a tal ponto que ela foi até o Mestre querendo que ele repreendesse sua irmã.
Nos nossos dias Marta continua cometendo o mesmo erro. Mas seu nome agora é igreja. Não falo de igreja instituição, mas de muitos que fazem parte do corpo de Cristo e perderam o foco ao realizar a “obra de Deus”.
Surge aí, o motivo de grande parte de brigas e discórdias dentro do ministério. Quando perdemos o foco, contendemos com nosso irmão e somos capazes de achegar até Jesus não para adorá-lo ou ouvi-lo, mas sim para pedir a ele que castigue ou repreenda nosso irmão.
Se nosso esforço não for movido pela sede de estar em sua presença vão será nosso trabalho.
Em um mundo onde a correria faz parte do cotidiano, onde você está investindo suas forças? Mesmo quando está servindo a Deus no ministério, quanto tempo você tem reservado para estar aos pés de Jesus? Lembre-se deste ensino de Cristo: Uma coisa apenas é necessária e quem escolher esta parte isto não lhe será tirado.


Call Moreira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Convite à Morte

“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho”. Gálatas 1.6
Foi olhando as atualizações de meus amigos no Orkut que me lembrei deste versículo quando vi uma pessoa que outrora estava firme nos caminhos do Senhor, que compartilhava das bênçãos e maravilhas que Deus estava operando, agora postava suas fotos das baladas no carnaval.
Meu coração se encheu de tristeza, ainda mais por saber que não era um caso isolado e comecei a lembrar de outros que começando na luz desviaram-se para as trevas, mantendo distância da cruz.
Muitos começando no evangelho de Cristo desviaram-se para outro evangelho. E digo: para outro evangelho, não necessariamente desviaram-se dos caminhos do Senhor, mas perderam a essência e a pureza do que é o evangelho de Cristo, acrescentando misturas e obras de homens.
Outro evangelho é quando Cristo não é suficiente. Outro evangelho é quando a salvação em Cristo não é possível sem a minha co-participação demonstrada através das minhas tão boas obras. Outro evangelho é quando adoramos o profeta ao invés da palavra. Outro evangelho é quando o caminho trilhado para se chegar à vida eterna não passa pela cruz.
E não devemos esquecer de que a cruz é sinal de morte, tudo que passa pela cruz morre, quando Jesus diz: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24), Jesus está nos chamando para morrermos a cada dia.
Não existe evangelho sem renúncia, não existe vida sem morte, não existe remissão sem cruz. Por isto eu te convido a morrer. Peça ao Espírito Santo de Deus que vasculhe todas as áreas do teu coração diagnosticando aquilo que precisa de morte, morte do nosso eu, do nosso orgulho, da vontade da carne trará vida abundante em Cristo.
A morte de Cristo nos trouxe vida, perdendo a nossa vida é que o encontramos

No amor
Call Moreira

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Perseverar ou Desistir?

“Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre”.Jó 2.9
Sabemos que na caminhada cristã teremos lutas, sabemos que o Diabo nosso adversário está em derredor rugindo como leão, buscando nos tragar. É compreensível que em meio às lutas nos sintamos abatidos em alguns momentos.
São justamente nestes momentos que ouvimos uma voz vinda da parte de Satanás para “jogarmos a toalha” e desistirmos. O que aconteceu na vida de Jó é o mesmo que acontece conosco nos dias de hoje, em meio a uma grande luta Jó foi indagado por sua mulher que questionou se valia à pena ele permanecer fiel a Deus e incitou Jó a amaldiçoar a Deus e morrer.
É certo que quando desistimos da caminhada estamos declarando a própria morte daquilo pelo qual estávamos perseverando; quando desistimos, por exemplo, da vida cristã, estamos abrindo mão do reino de Deus, de suas bênçãos e da salvação mediante Jesus Cristo. Desistir parece o caminho mais fácil, acaba-se todo o sofrimento, toda dor e toda luta, mas também não se chega ao objetivo.
Todos nós de alguma forma somos incitados a desistir de alguma luta, pode ser uma oração para uma cura que não acontece, a conversão de alguém que não muda, o pedido de um cônjuge que nunca aparece. Podemos ser incitados a desistir da vida cristã, do ministério que Deus nos outorgou, de fazer o bem, de amar as pessoas.
Meu amado, a palavra que deixo pra você é que em meio às lutas não desista. Não desista dos sonhos, não desista das promessas de Deus, não desista do milagre, não desista da providência divina, não desista! Não sepulte todo trabalhar de Deus em sua vida, persevere até o fim. O apóstolo Paulo em meio a todas as tribulações por que passou no ministério diz várias vezes no capítulo quatro de 2 Coríntios que não desanimava: “segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” v. 1; “em tudo somos atribulados, porém não angustiados, abatidos, porém não destruídos” v. 8,9; “não desanimamos, pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, nosso homem interior se renova de dia em dia” v. 16.
A vitória é uma conquista dos perseverantes.


No amor de Cristo:

Call Moreira

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Reflexão

No mês de agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios.
Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.
O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo.
Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião.
Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera.
O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s..
Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto.
Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.
A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas.
As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.
Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda.
Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.
Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele.
Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida.
O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava.
Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado.
Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.
Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele.
Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele.
Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.
Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets.
Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila '
Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001, Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers.

(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)
Enviado por:Rádio Gospel Mil
www.radiogospelmil.com