Depois de quarenta anos no
deserto e um longo período guerreando contra os seus inimigos e conquistando a
terra da promessa, finalmente Israel viveu em paz! Porém, certo episódio quase culminou
em uma guerra civil em Israel.
O que rolou foi o seguinte: para
chegar à terra que Israel deveria conquistar, era necessário atravessar o rio
Jordão, mas das doze tribos de Israel as tribos de Rúben, Gade e meia tribo de
Manassés gostaram das terras que ficavam antes do rio, por ser um lugar bom
para pastagem de seus rebanhos. Por isso fizeram o seguinte trato com Moisés, o
líder do povo na época: eles atravessariam o rio junto com todo o povo, ajudariam
a conquistar a terra e quando todo o povo estivesse se estabelecido eles
voltariam para o outro lado do rio e se estabeleceriam ali.
Foi justamente o que aconteceu,
após lutar com seus compatriotas e dominar a terra, essas duas tribos e meia,
voltam para suas terras do outro lado do rio e as margens do Jordão, construíram
um imponente altar.
Quando as outras tribos souberam da
construção desse altar, se reuniram para guerrear contra eles, mas antes
enviaram uma comitiva com um representante de cada tribo até eles. A comitiva
chegou com palavras duras, querendo saber o porquê de eles construírem aquele
altar em rebelião a Deus trazendo consequentemente a maldição para todo o povo.
Porém a resposta deles esclareceu
aquilo que não passava de um mal entendido, eles não construíram o altar em
rebeldia a Deus, mas sim construíram o altar para Deus, para que as
descendências futuras soubessem que, o Deus daquele povo era o mesmo Deus do
povo ali do outro lado do rio.
Esclarecido o fato, cada um foi
pra sua casa e não teve guerra. Mas com esta passagem aprendemos pelo menos
duas coisas:
1° O que não devemos fazer – nove
tribos e meia se ajuntaram para guerrear contra seus irmãos com base em
suposições. Eles viram o altar e acharam...
Quantas vezes não acontece o mesmo conosco? Vemos uma situação, um fato,
ouvimos alguém dizer algo e daí “achamos que...” e com base nesse achômetro nos armamos para guerrear,
muitas vezes contra gente bem próxima que lutou conosco e por nós! Por isso
tome cuidado ao tomar conclusões precipitadas.
2° O que devemos fazer – imagine só a desgraça
que teria ocorrido se um abençoado não tivesse a idéia de enviar uma comitiva
antes de declarar guerra! Aqueles que estavam retornando em paz para suas casas
seriam atacados de surpresa e mortos sem nem saber o motivo, imagine o ódio no
coração dos filhos daqueles massacrados e o arrependimento no coração do
restante de Israel ao perceber que mataram seus compatriotas por um motivo que não
existia.
Devemos ter essa mesma sabedoria.
Antes de sair tirando conclusões precipitadas vá até a pessoa e esclareça os
fatos, não seja um fofoqueiro que sempre aumenta a história, mas seja um
pacificador que vai até o próximo para que, se aquilo que parece realmente for
verdade, você possa convencê-lo a se arrepender. Uma guerra declarada com base
em suposições pode ferir e matar pessoas inocentes!
Desafio você a meditar e ler toda
essa passagem que está em Josué 22 e através desta reflexão agir com sabedoria
na próxima vez que você se deparar com uma situação assim.
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